O sono de Elara, antes um refúgio de paz e familiaridade, transformou-se em um palco para a dança proibida de seus desejos mais profundos. Na penumbra da noite, as estrelas que ela tanto amava se materializaram não como pontos distantes de luz, mas como o brilho enigmático nos olhos de Kael. Ele estava ali, não como o bibliotecário peculiar, nem como o alienígena em missão, mas como a personificação de um anseio que ela mal ousava reconhecer. O ar ao redor deles vibrava com uma energia sutil, quase elétrica, a mesma que ela sentira no toque de suas mãos na biblioteca.
No sonho, Kael se aproximava, seus movimentos fluidos como a corrente de um rio cósmico. A luz prateada de Xylos Prime parecia emanar de sua pele, iluminando os contornos de seu rosto, a linha forte de seu maxilar, a curva sensual de seus lábios. Elara sentia o calor que irradiava dele, uma chama que não queimava, mas aquecia cada fibra de seu ser. Ele estendeu a mão, não para tocá-la, mas para convidá-la a um universo d