Os primeiros raios do amanhecer atravessavam as árvores enquanto Kael, Lírica e Aedan finalmente alcançavam o sopé do templo. Uma imponente estrutura de pedra erguia-se diante deles, parcialmente coberta por musgo e enredada pela floresta ao redor. A aura do local era sufocante, como se as próprias paredes carregassem o peso de séculos de segredos e proteção.
— Este é o lugar. — Aedan afirmou, sua voz grave. Ele apontou para um arco esculpido na pedra, marcado com runas antigas que brilhavam fracamente. — O fragmento está lá dentro. Mas as armadilhas e proteções que os Guardiões deixaram são... únicas.
Kael estudou as runas, sentindo uma estranha conexão com elas. Pareciam vibrar em resposta à sua presença, quase como se reconhecessem algo nele.
— Como exatamente você espera que passemos por isso? — Lírica perguntou, cruzando os braços.
— Isso depende dele. — Aedan respondeu, olhando para Kael. — Essas runas só reagem ao sangue de um verdadeiro Guardião. É por isso que você é essencia