Henry logo sentou-se na outra cadeira, de frente para meu pai. Eu me mantive onde estava.
- sente-se minha filha.
- prefiro ficar de pé.
- você está grávida, é melhor sentar. - eu engoli em seco, mas sem demora obedeci e sentei próxima deles. Henry me olhou de esguelha, mas logo desviou a atenção.
- então que tal começarmos com explicações? - ele olhou rapidamente para Henry, que não demonstrou medo ou ansiedade.
- senhor?
- não quer começar Henry.
- não acho que tenho nada a explicar. - eu sorri sem felicidade, papai se voltou para mim.
- o que você fez com a minha filha? - meu coração acelerou, mas eu tentei não demonstrar medo.
- seja mais específico senhor.
- o que?
- gostaria de saber primeiro o motivo de eu estar sendo julgado, se me permite. - papai voltou a se recostar na cadeira, ainda olhando Henry com intensidade.
- por que estão se divorciando?
- não estamos nos divorciando.
- sim, nós estamos! - ele não olhou para mim. Papai ergueu uma sobrancelha.
- eu não