pé no saco

Minhas mãos correram para o corrimão do prédio, apertando, tentando controlar as borboletas.

— Cortei os carboidratos — disse sorrindo, olhando em sua direção, embora ele claramente não tenha achado graça. Trancou a mandíbula.

— Não digo disso — sua voz era séria e rouca. Virando-se para mim a sua expressão era de quase repulsa. Como se eu tivesse dito que curtia necrofilia. — Você parece… — Ele parou de falar, como se pensasse na próxima palavra — Adulta.

Eu ri. Um riso seco. Sério? Acredita que eu sempre fui adulta? Você que me tratava como uma garotinha mimada.

Ele não parecia ter achado alguma graça de eu ter rido. Me olhou uma última vez, calado, limpou a garganta, e sem se despedir ou falar mais alguma coisa, se virou e saiu.

Duas semanas se passaram e Jamie parecia extremamente ocupado no trabalho, ele me procurou algumas vezes e eu incrivelmente não conseguia parar de me sentir culpada. Já com Thomas, nossa rotina se resumiu em estarmos próximos, porém ele mal abr
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