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Capítulo 10- acerto de contas

É hora do almoço quando a empregada desce as escadas encontrando seu patrão com um copo de whisky em uma das mãos e segurando um charuto aceso na outra ele questiona a mulher assim que termina de descer os degraus.

RICARDO: então ela comeu alguma coisa até agora?

EMPREGADA: não senhor, desde ontem quando o senhor se retirou do quarto, ela não quis comeu mais nada. _ele sente o julgamento na voz da mulher então lhe lança seu olhar frio e amedrontador fazendo a mulher abaixar a cabeça.

RICARDO: deixa que eu resolvo isso.

_Em seguida sobe as escadas e antes de invadir o quarto ele toma o último gole de sua bebida, depois entra sem fazer nenhum barulho com se fosse um tigre perto de abocanhar sua presa, a tarde tá quente mas Emily está coberta com o edredom se sentindo no Alasca, ao ver como ela estava seu semblante muda para uma leve preocupação, ele senta ao lado dela na beira da cama coloca o copo e o charuto em cima da escrivaninha logo voltando sua atenção para a jovem.

RICARDO: Emily, está me ouvindo?

_ela fica em silêncio com os olhos fechados,

por mais que ouça sua voz não consegue responder o frio a consome, ele levanta o lençol e vê o seu pulso inchado, volta a cobrir então toca sua testa percebendo o quão febril ela estava naquele momento.

.... Que droga... Maria. _ele grita para a empregada encarregada de levar comida para Emily, que corre até a porta quase que de imediato.

MARIA: me chamou senhor.

RICARDO: quero que chame o doutor Luiz aqui, agora. _sua ordem é atendida imediatamente enquanto ele se levanta de perto da jovem saindo do quarto e indo esperar o médico na sala.

Enquanto isso, Adriana acorda em uma sala escura amarrada a uma cadeira com uma mesa à sua frente, em cima tem uma luz de abajur que está virado para ela a encandeando, em primeiro momento seu cérebro está confuso até um homem entrar na sala.

??: Olá Adriana a quanto tempo lembra de mim?. _ele diz se aproximando da luz trazendo as lembranças a cabeça da mulher.

ADRIANA: Pedro é você.... Como? não é possível. _é perceptível a aflição em seu semblante, ele senta tranquilamente na cadeira a sua frente.

PEDRO: porque? achou mesmo que podia me matar.

ADRIANA: não e-eu nunca quis matar você. _tanta o convencer com dissimulação.

PEDRO: para Adriana, não vai me convencer... nunca mas você vai me manipular.

ADRIANA: não estou tentando manipular você... Por favor eu nunca faria mal a você.

PEDRO: não me importa oque você faria comigo, eu deveria ter enfiado uma bala na sua cabeça quando eu ainda não sentia nada por você, mas fui covarde, agora consegui te encontrar após oito anos.

ADRIANA: se for pela grana eu te devolvo, agora eu posso pagar essa dívida. _ele rir se inclinando logo fechando a cara.

PEDRO: então é isso, acha mesmo que uma vagaba pode tentar me matar e se livrar como se não fosse nada.

ADRIANA: não sou uma qualquer.... você sabe disso... E acredita em mim você foi muito importante pra mim.

PEDRO: claro que eu era "importante" pra você, mas assim que conseguiu por a mão naqueles vinte mil eu fui descartado como lixo não é mesmo.

ADRIANA: não Pedro, eu não pensei antes de fazer e eu não tentei ti matar foi um acidente... por favor me solta. _Lacrimejando ela tenta fazer ele sentir piedade dela mas sua manipulação não funciona.

PEDRO: ja chega é hora da gente acertarmos nossas contas pendentes, querida. _ele sai da sala enquanto ela grita o clamando tentando se soltar da cadeira em que está amarrada.

ADRIANA: Pedro, não, espera, não vai embora, Pedro. _suas súplicas não surge efeito, pela primeira vez em anos voltou a sentir um frio subir pela espinha, o medo lhe toma conta sentindo o pavor, como já não sentia a muito tempo.

Ao sair da sala onde a mulher está aprisionada, nota-se que é um bunker, ele passa por um pequeno túnel até chegar em uma grande sala com uma decoração peculiar, em um canto da sala tem armas de vários calibres, e tem um espaço que é uma cozinha apenas com um balcão separando do resto do ambiente um de seus comparsas se aproxima.

??: então oque você vai fazer com a mulher?

PEDRO: primeiro, raspa a cabeça daquela puta, depois vou entregar ela pro escorpião, ele vai saber oque fazer com essa desgraçada.

??: sim senhor. _ele se retira para cumprir as ordens, enquanto seu outro capanga olha incrédulo e se sentindo culpado pois sabe que o destino da mulher pode ser bem cruel. Com o capuz preto na cabeça, o comparsa de Pedro entra na sala com uma máquina pequena em mão liga a luz do ambiente e tirando o abajur da mesa colocando em um canto da sala, deixando a mulher confusa.

ADRIANA: oque você vai fazer comigo? _pergunta horrorizada e com irritação, o homem calado caminha para trás dela.

... Oque você tá fazendo seu miserável.. _enfurecida tenta se soltar mas tudo em vão, ela desisti e o homem atrás dela liga a máquina a deixando perturbada.

... Não se atreva seu desgraçado. _ele começa a passar em sua cabeça enquanto os cabelos caem por seus ombros.

... Não faça isso... não.... socorro. _seus olhos começam a lacrimejar, mas consegue segurar o choro até o homem terminar de raspar sua cabeça, o sentimento de ódio por seu ex parceiro só aumenta antes do rapaz sair ele para na porta.

??: isso foi só uma parcela do seu castigo, amanhã o Pedro vai ti entregar pro escorpião... se eu fosse você estaria com medo agora. _lhe lança um sorriso através da máscara e sai desse pequeno cômodo a deixando em pânico. Ela não conhece esse tal de escorpião pessoalmente, mas quando namorava com o Pedro ouviu muitas histórias sobre ele ser um homem cruel, pois eles faziam negócios, assim construíram um império e se tornaram basicamente os donos de Emberfoll.

Ela pensa em um jeito de escapar e sua oportunidade aparece quando um homem mais franzino entra no local pra lhe entregar um prato de comida.

ADRIANA: por favor me ajuda a sair daqui, eu tenho muito dinheiro e posso ti dar, se me tirar daqui. _vendo o desespero da mulher a sua frente, fica compadecido de seu estado.

??: se eu ti ajudar eu vou ficar na mira deles, então vai ter que me pagar muito bem pra mim sair desse país com minha família, entendeu.

ADRIANA: sim eu entendi e vou dar muito, muito dinheiro, vai ficar rico, só me tira daqui. _ele concordo

??: ok mas é melhor comer assim que tiver uma oportunidade tiro você daqui. _ela balança a cabeça freneticamente então

começa a alimentar a mulher, assim que termina ele vai averiguar o lugar, um dos comparsas começa a ir em sua direção.

??: então Bruno você fica de olho naquela porta... _fala e aponta para a porta da pequena sala onde Adriana está aprisionada antes de continuar.

... Daqui a pouco eu vou com o Pedro e o Liu, negociar com o escorpião sobre nossa prisioneira. _o homem franzino apenas balança a cabeça em concordância, pois tirar a mulher daquele bunker será mais fácil do que ele imaginava .

enquanto isso o médico está terminando de enfaixar o braço de Emily.

DR.LUIZ: bom, seu pulso está desinchando então não vai ser preciso ir pro hospital.

EMILY: só queria poder ir embora daqui... esse homem é um monstro.

DR.LUIZ: sei que ele não é fácil, mais tenta ser compreensível, já percebi que ele ama você.

EMILY: não doutor, isso não é amor tá mais pra uma doença, ele tem um ciúme doentio.

DRLUIZ: já terminei vou entregar a receita de remédios para seu marido comprar.

_como se não tivesse ouvido nada ele sai deixando a garota sozinha com seus pensamentos, será que tem alguém neste lugar que se importa realmente com seus sentimentos? Ela pensa. Já na sala o médico entrega o papel com os remédios anotados junto dos horários para Ricardo, antes de sentar no sofá para conversar com o homem.

RICARDO: oque mais tem a me dizer? _solta um suspiro antes de sentar perto do velho médico.

DRLUIZ: sou seu médico de confiança desde quando era noivo de Eliza, não entendo porque lidar com uma pessoa tão jovem, e tão complicada igual essa menina.

RICARDO: Eliza para mim foi muito importante mas, eu me casei novamente para não me sentir sozinho, Emily amanhã completa 18 anos, ela vai aprender a ser uma Alencar e sei que ela vai me amar, só preciso de mais tempo.

DRLUIZ: e se isso não acontecer?

RICARDO: ela é minha e o destino dela é ao meu lado, apenas isso. _por mais que o médico repudie aquelas palavras ele resolve ficar quieto e não fazer nada para ajudar a jovem.

DR.LUIZ: tudo bem filho você sabe oque faz de sua vida só não manche o nome de sua família. _diz se levantando do sofá.

RICARDO: não vou... e você disse bem eu sei oque tô fazendo. _diz sem olhar para o médico que caminha em direção a porta, enquanto o homem fica sentado no sofá pensativo.

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