Zacarias sai do seu carro estacionado numa das zonas mais afastadas do centro da cidade. A brisa do mar soprava e ele parou com o olhar perdido no horizonte. Lembra-se da primeira vez que levou Erika à praia, a primeira vez que a viu sorrir desde que a conheceu.
Depois de muito pensar, apercebeu-se de que tinha sido nesse momento que se tinha apaixonado por ela, só que tinha levado muito tempo a reconhecê-lo. E era demasiado tarde.
O mesmo mar que tinha molhado os seus pezinhos delicados e os seus saltos que a tinham feito feliz, era o mesmo mar que a tinha levado.
Fechou os olhos e respirou fundo. Sentiu a pressão no peito aumentar de novo com a agonia. Sempre que se lembrava, era como se o seu mundo ficasse negro. Tinha-se afogado na bebida, já que o sexo não lhe agradava, mas de pouco serviu. A vida era uma porcaria.
-Sr. Zacarias,- a voz de alguém tirou-o dos seus pensamentos.
À sua frente, encontra um dos homens de Sander em frente a um velho armazém. Que gostos tinha o seu amigo