Ramon lançou um olhar às pernas dela e se justificou:
— Eu estava irritado naquele momento.
Por isso, ele a empurrou.
Daniela estremeceu, apenas porque ele estava irritado, isso justificava colocar a vida dela em risco ao empurrá-la janela abaixo?
Daniela indagou:
— E se eu tivesse morrido?
— Você não morreria, daquela altura, no máximo ficaria incapacitada. — Disse Ramon, pegando uma colher de canja, testando a temperatura junto aos lábios antes de levar até a boca dela.
Daniela realmente não estava acostumada com esse lado dele.
— Você colocou veneno na comida? — Não era paranoia dela, mas sim que ela realmente não conseguia compreender a atitude de Ramon.
Ramon a observou por alguns segundos.
Ele era percebido por ela como um vilão extremamente malévolo?
— Eu ainda preciso de você, para te atormentar, ainda não estou pronto para te deixar morrer. — Ele afirmou, tentando parecer mais ameaçador.
Essa atitude de Ramon, por mais estranha que parecesse, deixou Daniela um pouco mais tranq