Ramon rapidamente empurrou a porta do quarto do hospital e viu Daniela com uma perna ainda engessada, debruçada na cama.
Ele franziu a testa:
— O que você está fazendo? — Ainda antes de terminar a frase, ele já estava ao lado da cama, ajudando ela a se levantar, contendo sua irritação, perguntou. — Com a perna assim, você ainda pensa em correr?
Daniela balançou a cabeça suavemente, agora ela mal tinha forças para se mover, mesmo que suas pernas estivessem boas.
A dor da amamentação a deixava com o peito dormente:
— Eu só estava com sede.
Foi então que Ramon notou os lábios dela, rachados e sangrando.
Ele baixou os olhos, falando com uma voz suave:
— Eu vou pegar água para você.
Daniela se deitou de volta, olhando para o teto, sem forças, perguntou:
— Ramon, por que você não me deixa em paz?
Ramon hesitou enquanto pegava a água, ele tinha sentimentos por Daniela, ele sabia.
Mas, por causa das relações que ela teve com outros homens, ele não queria abaixar sua dig