Ela engoliu em seco, sentindo o peso daquelas palavras.
— E o segundo motivo? — Sua voz saiu mais baixa do que pretendia. Álvaro se inclinou ligeiramente sobre a mesa, seu olhar prendendo o dela. — O segundo… — Ele fez uma pausa, como se quisesse que ela absorvesse cada palavra. — É que, apesar de todas as mágoas e ressentimentos que nos cercam… nós nos amamos. O coração de Isabele vacilou, mas ela se recusou a desviar o olhar. Porque, no fundo, sabia que era verdade. Ela respirou fundo, tentando manter a razão. — Talvez você esteja enganado — disse, cruzando os braços. — Talvez o que sentimos seja apenas desejo, atração, algo carnal… e não amor. Álvaro arqueou uma sobrancelha, um meio sorriso curvando seus lábios. — Eu não ne