Álvaro riu, mas sem qualquer humor.
— Isso não me importa. Acima de qualquer coisa, está o meu filho. E eu vou direto à fonte. Dessa vez, Angélica terá que me contar toda a verdade sobre o paradeiro de Isabele.
Ele virou-se para sair, mas o detetive deu um passo à frente, bloqueando seu caminho.
— Com todo o respeito, senhor… se pretende confrontar sua madrasta, pense bem. Assim que ela perceber que você está indo atrás da filha, pode avisá-la. E então Isabele terá tempo suficiente para desaparecer novamente.
Álvaro parou. O detetive tinha razão. Ele conhecia Isabele. Se ela percebesse que estava sendo procurada, fugiria mais uma vez, e dessa vez poderia ser ainda mais difícil encontrá-la.
Ele passou as mãos pelos cabelos, frustrado.
— Droga.
Ele nunca teve intenção de ser rude com Angélica e a machucar com palavras , mas agora ela o forçava a tomar medidas extremas. Contava que, pelo menos uma vez na vida, ela fizesse a coisa certa e lhe dissesse a verdade… mas e se não o fize