Depois de falar, Paula, apoiando-o, já havia saído do quarto.
- Ah, eu ainda tenho subordinados? - Mas suas palavras não receberam resposta.
Durval observou a silhueta desaparecendo dos dois, permanecendo em silêncio por um longo tempo.
Ele havia usado sua força mental para sondar e encontrou em Paula uma poderosa Energia Espiritual, tão forte quanto a dele, uma verdadeira mestra.
No entanto, em Simão, ele não sentiu variações de Energia Espiritual, indistinguível de uma pessoa comum.
Mas como ele poderia ser comum ocupando tal posição? E ele mesmo admitiu possuir Energia Espiritual.
Várias vezes, Durval mal conseguia se conter, querendo invadir o mar de consciência dele, obtendo algumas informações de sua alma.
Mas ele se conteve, sabendo que esse velho era profundo como o oceano. Um passo em falso e ele poderia ser ridicularizado ou até sofrer um revés, o que seria desastroso.
De repente, Durval soltou um resmungo, pegando o telefone especial e brincando com ele por um momento.
- Voc