O desespero me corroía. Havia virado a cidade de cabeça para baixo em busca de Sofia, meus homens de confiança exaustos, e nada. A ideia de nunca mais vê-la me assombrava. Meu celular tocou, um fio de esperança em meio à escuridão. Era ela.
__"Fui sequestrada, preciso da sua ajuda...", a voz dela, trêmula, cortou o silêncio.
Antes que eu pudesse responder, a ligação caiu. Disquei o número repetidas vezes, sem sucesso. Demarco, ao meu lado, perguntou .
___ ___ Quem era ?
__"Sofia, disse que foi sequestrada e desligou", respondi, a voz rouca.
__ "Hum... não parou para pensar que pode ser um golpe?", ele questionou, cético.
___"Sofia não é golpista, Demarco. Rastrea essa ligação."
Demarco, com sua perícia, localizou a chamada: os subúrbios da Itália, o endereço de Klovis Wilson. Impossível. Ou não. Klovis. Aquele suspeito que investigamos e não encontramos nada. A ficha caiu. Eles estavam agindo juntos. __"Por que desligou então? Poderia ter pedido dinheiro", disse
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