Kate Ferreira
O chalé era exatamente o refúgio que eu precisava. Assim que Ricardo estacionou o carro e descemos, e fomos recebidos pelo vento fresco da montanha e pelo céu tingido de laranja e dourado pelo pôr do sol. A vista era de tirar o fôlego: colinas suaves se estendiam até onde meus olhos alcançavam, envoltas em um manto de névoa sutil. Na área externa, um pequeno espaço com cadeiras de descanso e uma fogueira de pedras esperava por noites tranquilas sob o céu estrelado. E do outro lado uma jacuzzi e uma rede com vista para as colinas.
— Uau! É ainda mais lindo do que nas fotos! — comentei e Ricardo me abraçou por trás.
— Você tem bom gosto, meu amor.
Sorri ao elogio e seguimos para dentro. Subi os degraus e entrei.
O interior era um abraço acolhedor de madeira e tijolos aparentes. A cama, estrategicamente posicionada em um nível mais baixo, convidava ao descanso, e ao lado dela, toalhas macias e uma manta felpuda prometiam conforto absoluto. Da cozinha até a sala, tudo exala