OLIVIA
Meu marido devia ter pensado que eu tinha um desejo de morte ou que eu não ligava para a minha vida nem para aqueles que eu deixaria para trás. Porém foi por causa deles que eu preferi ser a pessoa a morrer em vez de permitir que qualquer um se sacrificasse por mim. Eu já tinha perdido gente demais e não estava disposta a perder mais ninguém.
Quando eu ouvi Nathan dizer que havia um atirador de elite, que a arma estava apontada para mim, eu senti alívio em vez de medo. Fiquei aliviada por, pelo menos uma vez, ter sido eu quem os protegia. Desde o começo, todos sempre tinham se preocupado em me proteger a ponto de se colocarem em perigo. Tudo em nome de me proteger.
Eu quis fazer o mesmo por eles. Pensei nos meus filhos, eu sabia que não lhes faltava nada. Meu pai e Marcus teriam garantido que recebessem todo o amor de que precisavam e, financeiramente, teriam sido amparados sem problema. Eu não tive preocupações naquela hora. Eu estava pronta.
No caminho de volta para casa, meu