OLIVIA
Eu não sabia exatamente o que esperava encontrar. Quando Nick e meu pai entraram, observei por cima dos ombros deles, quase acreditando que Marcus apareceria logo atrás. Dissera a ele que precisava de um tempo sozinha, mas, bem no fundo, continuava desejando vê-lo. Parecia patético desejar uma coisa e querer algo completamente diferente.
Quando, porém, pus os olhos no bebê, senti o coração se despedaçar. Era a primeira vez que eu a via e não percebera o quanto parecia frágil. Era tão pequena que eu temia quebrá-la caso ousasse tocá-la. Logo percebi que meu pai aparentava certo desconforto diante dela. Compreendi. Afinal, também era a primeira vez que via um recém-nascido tão diminuto. Ainda assim, experimentei alívio ao ouvir a equipe médica confirmar que tudo corria bem. Explicaram-me como cuidar dela, e uma médica permaneceu por perto, a pedido de meu pai, para auxiliar nos primeiros cuidados.
Agradeci por aquele apoio. Estar em um país estrangeiro com um bebê que exigia atenç