OLIVIA
Quando aterrissamos em Londres e deixamos a aeronave, meu coração quase falhou ao me deparar com uma fileira de homens vestindo preto dos pés à cabeça. Marcus e eu trocamos um olhar carregado de perplexidade. Por um instante, pensei que fossem agentes de alguma repartição governamental. Descemos a escada móvel e, então, aquele que parecia liderar o grupo aproximou-se, cumprimentou-me com formalidade e anunciou que meu pai, o chefão, ordenara que me escoltassem.
Ele sequer direcionou um olhar a Marcus ao pronunciar essas palavras. Fiquei atônita, primeiro porque eu desconhecia a existência de tal chefão e, depois, porque temi que a máfia houvesse regressado a Refúgio de Verão. Era inconcebível que Luke tivesse conduzido todos aqueles homens até ali. Ainda assim, Marcus e eu seguimos o comboio em nosso carro.
O motorista dele já posicionara o veículo junto à pista. Durante o trajeto até a cidade, o homem relatou a Marcus a extensão dos danos causados por Nick e Luke.
— Não se preo