NICK
Quando Luke afirmou que iríamos nos divertir em Londres, eu me preocupei. Convenhamos, ele era um chefão da máfia e o conceito de diversão, para ele, distanciava-se muito da ideia de um homem comum. Quando perguntei que tipo de entretenimento pretendia, ele enumerou armas, incêndios, o pacote completo. Um arrepio me percorreu até os ossos. Nós procurávamos uma criança e nada daquilo parecia apropriado a menores.
Por outro lado, raptar uma criança tampouco era correto. O homem levara meu menino sem sequer considerar como ele se sentiria longe da família. Agira por puro egoísmo, e isso não poderia permanecer impune. Algumas pessoas só aprendiam mediante punições severas.
Assim, aceitei o plano de Luke, embora ele me deixasse enjoado. Contudo, a tal “diversão” começou logo que pousamos em Londres e encontramos os homens dele no aeroporto. Eu me senti o indivíduo mais poderoso do mundo. Dinheiro e influência eu já possuía, mas aquele era outro tipo de poder. E, de fato, era. A reverên