OLIVIA
No dia seguinte, Marcus me tratou como uma autêntica soberana. Ordenou que servissem o café da manhã no quarto, preparou-me um banho perfumado e, depois, perguntou se eu ainda pretendia viajar para a nossa lua de mel como havíamos combinado. Sugeriu que chamássemos aquela escapada de pré-lua de mel, simples férias, deixando a celebração oficial para quando o casamento se consumasse. Recusei de maneira delicada; expliquei que, antes de qualquer viagem, precisava acertar as contas com Nick. Só então poderíamos casar-nos e sair pelo mundo.
Ele concordou imediatamente e ainda se ofereceu para me acompanhar ao encontro, mas insisti em ir sozinha. Agora, postada diante do espelho, já pronta, eu não sabia se realmente desejava sair. Talvez devesse ter permitido que ele me acompanhasse; aquele encontro poderia tomar rumos imprevisíveis, porque com Nick jamais se sabe o que esperar.
— Você consegue, Olivia. Lembre-se, aquele homem que diz ser seu pai pode ouvir tudo e estará por perto ca