Isabela parou subitamente, olhando para o homem ao lado da mesa de jantar, radiante de uma maneira que não combinava com alguém que acabava de se recuperar de uma febre alta.
- Não é necessário.
- De qualquer forma, tenho que ir ao hospital, e é no caminho. Por que recusar minha ajuda?
Isabela não queria se envolver com ele, mas Gabriel já havia se levantado e foi até ela, entregando-lhe um sanduíche.
- O sanduíche feito pela tia Iara é muito bom. Leve com você, pode comer quando sentir fome mais tarde.
- Você se recuperou tão rápido?
Gabriel sorriu de canto:
- Talvez porque você esteve ao meu lado, melhorei especialmente rápido. A febre passou esta manhã, e meu apetite está ótimo, sem nenhum efeito residual.
Isabela achava esse homem um pouco estranho.
Quem poderia estar tão energético depois de ter tido uma febre de 39°C na noite anterior?
Mas, cansada de discutir, seguiu-o e entrou em seu carro.
- Gabriel, não tenho intenção de te perdoar ou de confiar em você. Espero que entenda.