- Mas, Isa, eu nunca vou te soltar, mesmo que você nunca me perdoe. - Afirmou Gabriel.
Isabela não tinha forças para ponderar o significado da frase anterior de Gabriel, nem sentia vontade de responder.
Ela permaneceu em silêncio.
À medida que o carrinho saía da casa mal-assombrada, Rivaldo percebeu que os olhos de Isabela estavam vermelhos, o que o deixou um pouco assustado.
- Irmã, o que aconteceu lá dentro? Por que você está chorando? - Perguntou ele.
Isabela fungou e enxugou os olhos com um lenço, sorrindo.
- A atração lá dentro era assustadora demais, eu me assustei até chorar.
- Mas você não gritou. - Observou Rivaldo.
Em sua concepção, as pessoas costumavam gritar quando tinham medo, mas ele não ouviu nenhum grito vindo dela.
- Fiquei tão assustada que esqueci de gritar. - Explicou ela, tentando desviar a atenção. Em seguida, apontou para a frente, onde estavam os carrinhos. - Vocês querem sorvete?
Rivaldo assentiu.
- Quero.
Isabela deu-lhe dinheiro.
- Vá comprar três s