Bruno sabia que não aguentaria por muito tempo, mas absolutamente não podia permitir que Gabriel descobrisse a verdade.
De repente, ele puxou a faca que havia ferido seu ombro e a cravou em seu próprio coração.
- Não!
Isabela correu para tentar impedir, mas ainda assim foi lenta demais.
A faca perfurou o peito de Bruno, o sangue jorrou incessantemente para fora.
- Bruno, você não pode morrer!
Ele era a única pessoa que sabia a verdade.
Bruno sorriu com esforço para ela, usando suas últimas forças para sussurrar:
- Srta. Isabela, des... Desculpe, eu... Eu devo uma... Uma vida à Mari, mesmo morrendo eu não posso dizer...
Em seguida, a cabeça dele inclinou e ele parou de respirar.
Isabela ficou paralisada no lugar, com lágrimas escorrendo pelo rosto.
Tão salgadas, tão salgadas.
Por quê?
Por que a morte tinha que deixá-la tão confusa?
Será que, mesmo depois que ela morresse, no coração de Gabriel, ela seria apenas uma mulher traidora?
Ela não queria isso.
Mesmo que nesta vida não houvesse