Capítulo 14
Foi só quando a campainha tocou que Isabela recobrou os sentidos e se ergueu do chão.

Devido à fraqueza de seu corpo, ela vacilou por um momento, mas conseguiu se apoiar no corrimão da escada e não caiu.

Ao abrir a porta, se deparou com um entregador de mercado e forçou um sorriso mais amargo que de choro:

- Você pode colocar aqui dentro para mim?

O entregador assentiu com a cabeça e colocou a sacola dentro da porta. Em seguida, notou que Isabela estava com sangue no rosto e nas mãos e não pôde deixar de parar, perguntando:

- Senhorita, você está ferida. Precisa ir ao hospital?

Isabela balançou a cabeça e sorriu amargamente:

- Não precisa, eu cuidarei disso.

Estavam em uma área de famílias abastadas, e o entregador não queria se envolver demais, mas ao ver a palidez no rosto de Isabela e o sangue escorrendo da testa, sentiu-se compelido a dizer algo mais:

- Se não estiver se sentindo bem, posso chamar uma ambulância.

Isabela ficou surpresa, ainda existiam pessoas bondosas neste mundo.
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