Foi só quando a campainha tocou que Isabela recobrou os sentidos e se ergueu do chão.
Devido à fraqueza de seu corpo, ela vacilou por um momento, mas conseguiu se apoiar no corrimão da escada e não caiu.
Ao abrir a porta, se deparou com um entregador de mercado e forçou um sorriso mais amargo que de choro:
- Você pode colocar aqui dentro para mim?
O entregador assentiu com a cabeça e colocou a sacola dentro da porta. Em seguida, notou que Isabela estava com sangue no rosto e nas mãos e não pôde deixar de parar, perguntando:
- Senhorita, você está ferida. Precisa ir ao hospital?
Isabela balançou a cabeça e sorriu amargamente:
- Não precisa, eu cuidarei disso.
Estavam em uma área de famílias abastadas, e o entregador não queria se envolver demais, mas ao ver a palidez no rosto de Isabela e o sangue escorrendo da testa, sentiu-se compelido a dizer algo mais:
- Se não estiver se sentindo bem, posso chamar uma ambulância.
Isabela ficou surpresa, ainda existiam pessoas bondosas neste mundo.