Pedir desculpas a Mariana? Em seus sonhos! Não importava quão humilde, fraca ou desprezível ela fosse, Isabela jamais se desculparia com aquela ingrata que destruiu sua família, arruinou sua vida e roubou seu marido!
Isabela sentiu suas bochechas queimarem enquanto a dor em seus pulmões se intensificava, o gosto de ferro enferrujado preso em sua garganta, deixando-a com enjoo, mas ela teimosamente se recusava a ceder.
- Eu... Não a machuquei.
Gabriel ficou irritado e apertou ainda mais o aperto em seu pescoço, como se quisesse estrangulá-la.
- Isabela, não me faça repetir!
Isabela olhou fixamente para aqueles olhos vermelhos cheios de veias sanguíneas, frios e obstinados, enquanto uma poça de sangue escorria de sua boca, ela lutou para dizer com dificuldade:
- Vá... Sonhando!
Ao ouvir essas palavras, Gabriel sentiu um aperto no coração. Mesmo nessa situação, ela ainda se recusava a se curvar?
Ela realmente era a mesma Isabela, a aristocrata obstinada de Cidade S que nunca se curvaria.