Ela apenas ficava ali, imóvel, observando o homem que amava mais do que a própria vida, o homem que um dia prometeu cuidar dela por toda a eternidade.
"Contos de fadas não existem."
No final, o que restou a ela foi apenas um termo depreciativo.
Um carro parou lentamente. Gabriel abriu a porta e a empurrou para fora.
Ao levantar os olhos, Isabela avistou um quintal familiar coberto de ervas daninhas, e suas lágrimas começaram a cair incontrolavelmente.
A antiga mansão da família Pereira, outrora tão próspera, agora estava desolada e abandonada.
Ainda com o lacre da porta intacto, Gabriel a arrastou para dentro da casa principal, jogando-a no chão. Com um estalar dos dedos, dois seguranças trouxeram um garoto adolescente.
Isabela estremeceu ao reconhecê-lo: era seu irmão mais novo, João.
Ela se apressou a se levantar, esfregando os olhos com as costas das mãos:
- João?
João, com um olhar aterrorizado, olhou para ela e recuou um passo, gaguejando:
- Quem é você?
Isabela parou abruptamente