Mattia Di Lauro era um homem implacável e cruel, principalmente com aqueles que o deviam, personalidade essa herdada de seu pai Marco Di Lauro, um dos bandidos mais cruéis e perigosos do mundo. Após assumir os negócios da família devido à prisão de seu genitor, Mattia resolve cobrar uma dívida antiga, dando de cara com um homem sujo e que visivelmente não teria a mínima condição de o pagar. Porém o Mafioso não tinha tempo para esse tipo de situação e para servir de exemplo ordenou a seus homens que dessem uma lição em seu devedor, que no momento do desespero oferece seu único e mais preciso bem, sua única filha. Emma ao ver o pai naquela situação corre até ele e tenta o salvar, Mattia ri ao ver o desespero do homem e da mulher implorando perdão a seus pés, e como castigo aceita a sua oferta, levando consigo a bela moça que mesmo correndo perigo não baixava a cabeça para ele. Emma viveria como a verdadeira rainha de um rei dominador. Será que essa era a vida tão sonhada pela moça, ou o destino reserva mais surpresas quando a convivência diária e a atração falarem mais alto ou será que o coração sanguinário e duro de Mattia dará vaga a um sentimento doce e puro como o amor.
Leer másOuço um barulho? Porra, quem tá me ligando? Vai continuar tocando. Vou terminar o meu banho. Sai da minha hidro, vestir o meu roupão. Caminhei até a minha cama, peguei o celular e vi que a última chamada era do meu braço direito. Retorno a ligação.
— E aí, Riccardo? — Qual é o problema?” Pergunto, me sentei.
— Caraca que demora para atender, ein? Tô ligando a horas porra! — Resmunga no outro lado da linha.
— Para de reclamar e fala logo! Não atendi porque estava no banho. — Aviso, sacudir o cabelo que estava molhado. — Fala logo que o que você quer?— Espero que seja da encomenda que estou esperando?
— Ok. É sobre isso mesmo! Aqui não é só boniteza. — Levantei da minha cama, fui até o espelho lá no banheiro, me admirando. — Já que ocorreu tudo bem no bagulho, traz para eu ver. Ah, não esquece de trazer a minha grana e o caderno. Quero ver como anda as vendas. — O Riccardo ficou quieto. Não estou gostando disso. — Você me ouviu?
— Sim… Vou fazer isso… Praguejo,desliguei em seguida. Sai do banheiro, passo pela minha cama king size e fui até o meu closet. Quando estava terminando de me vestir alguém está batendo na porta, sai dali e fui até a porta, abri e era Giulia.
— O que foi Giulia? — Estava de calça jeans, sem camisa. Ela olha para mim por um tempo, olhando o meu peitoral. Dou um leve sorriso de canto de boca. — Giulia?
— Sim? — Fita o meu rosto e levantei a sobrancelha esperando ela me dizer algo. — Ah, sim… Senhor Riccardo e outros rapazes chegaram e trouxeram umas caixas… — Aponta para sala de estar.
—Obrigado. Vai lá e diz que já estou descendo e prepara um café, depois levá-la na sala. — Ordenei, ela sacudiu a cabeça em sinal que sim. Depois desceu as escadas, fechei a porta e fui para o meu closet para terminar de me vestir.
***
Já na sala falo com os caras e vou até o Riccardo para cumprimentar.
— E aí. Cadê as belezinhas? — Pergunto, me afastando. Ele foi até a pilha de caixas que estavam no meio da minha sala estar, tirou a tampa de uma delas.
— Aqui está, chefia. — Disse, vou até sua direção.
— Puta que pariu! — Pego um dos fuzil e começo a sorrir. Depois me virei com o fuzil, destravei e mirei no Andrea. É dos caras que trabalha pra mim. — Imagina o estrago que essa coisa linda pode fazer?
— Para com isso chefia. Abaixa esse negócio aí? — Ergue o braço fazendo o gesto para baixar a arma.
— Você é cagão mesmo. — Zombo ele. Jogo o fuzil pro Riccardo que põe de volta na caixa. — A arma está descarregada, seu babaca! Rir, fui até o meu trono de ouro e com pedras de diamantes, com estofado vermelho. E me sentei, em seguida entra a Gulia, com a bandeja com o café e um bolo. Assim que ela coloca sobre a mesa de centro. Na mesma hora os caras vão pra cima da mesa e pega as fatias do bolo. — EI? QUE PORRA É ESSA? NÃO TEM MAIS EDUCAÇÃO, NÃO? — Grito e todos se afastam, com a boca cheia.
— Foi mal chefia… Mas a Giulia faz uns bolos tão, tão gostosos que ficamos doidos. — Respondeu Riccardo. Depois olho para minha empregada que sorri pelo elogio dele. Faço sinal com a mão para ela sair e voltar para a cozinha. Logo os caras acabaram de comer.
— Já alimentados, vamos para os negócios. Riccardo, passa pra cá a minha grana? — Ordenei, fazendo gesto com a mão para ele se aproximar. Ele afasta a bandeja e põe dinheiro ali na minha frente. Dou aquele sorriso largo, pego um dos bolos de dinheiro e começo a contar. Fico uns dez minutos contando, depois de pegar a minha parte, separo dos rapazes por partes iguais, porém, o do Riccardo dou mais. Ele é o meu braço direito. — Agora que todos estão com que me faz rir, não é mesmo? Riccardo, me passa o caderno?
— Certo. Aqui está. — Coloca na mesa. Mas seu rosto está diferente. Parece preocupado? Dei de ombros, dou uma olhada no caderno. Hmm, parece que tivemos ótimas vendas. A cocaína saiu bastante. Logo vejo o numero de dinheiro que está na minha frente e o que está anotado aqui, tem algo de errado. — QUE PORRA É ESSA AQUI? — Dou um salto do meu trono, vou até o Riccardo com sangue nos olhos e com o caderno na mão. — PORQUE ESTÁ FALTANDO CINCO MIL AQUI, RICCARDO?
Levo a minha mão no ombro do Carlinhos que vira e me fita.— O que é? — Continua com o punho fechado sobre o ar que já ia voltar dá outro soco no Biel.— Qual é o seu problema? — Questiono, o encarando. Fica em silêncio abaixando o braço.— Que merda é essa aqui! — Ele olha para frente, depois também olho. Lá estava ela. E cara não estava boa, até entendo de está assim. Acho que no seu lugar também ficaria. Mesmo assim, não deixa de ser linda. Quero muito beijar essa boca! — Ei? — Aponta para o Carlinhos que desvia o olhar. — Estou falando com você mesmo!— Eu? — Pergunta o Carlinhos com os ombros
— FALA LOGO! JÁ NÃO BASTA ESSE PERFUME HORRÍVEL, AINDA TEM ESSE ROXO NO SEU PESCOÇO! VAI DIZER QUE ESTAVA RESOLVENDO ASSUNTOS DE TRABALHO? — Ela grita, apontando para mim. Puta merda! Não acredito nisso! Vou acabar com a Rafaela! Viro para a Emma, depois me aproximo dela mas recua.— NÃO ME TOQUE! — Esbraveja levantando as mãos para não tocar nela.— Emma, não é isso que você está… — Ela me corta.— Cala boca! — Lágrimas caem do seu rosto. Droga! Porra Mattia que deu em fazer isso? Merda! Merda! Levo a mão na cabeça. — O pior que estava me sentindo mal por… — Ela disse. Olho para ela que estava de cabeça baixa.
Acabo de chegar. Abro a porta, entro e logo fecho. Caminho até a sala e noto que a mesa está vazia. A Guilia já tirou a mesa bem provável que a Emma está no quarto dormindo. Vou tomar um banho pra tirar esse cheiro… E de repente ouço passos, quando vejo é a Emma vindo em minha direção. Puta merda! Levo a mão na cabeça. Ela está acordada? Droga! Droga! Ela vem para me abraçar, mas impedir esticando os braços.— Por que você está acordada? — Pergunto, segurando seus braços.— Estava te esperando. — Ela me fita. Depois tiro minhas mãos e me afasto.— Tudo bem. Mas você tinha que estar no seu quarto! — Falo, minha voz sai ás
— Emma, me explica isso? — Ela pergunta sobre o meu pai. Fecho os olhos depois solto o ar, pesadamente. Sinto sua mão alisando o meu cabelo. — Filha, o que está me escondendo? — Levou as mãos no meu rosto virando para ela.— Mãe… Acho… — Gesticulo. Engulo a seco, depois levei minhas mãos na dela e tirando.— Fala filha. Por favor… Seu pai fez alguma coisa… — Parou de falar se afastando com as mãos na cabeça.— Mãe… Se acalme. — Vou até ela, coloco a mão no seu ombro. — Mãe!— Ele não fez nada comigo… Bom… — Dou uma pausa.&
Estava no quarto conversando com a minha mãe. Ela me contou que na verdade ela fugiu e não me abandonou.— Filha… Não queria deixar… Era para vir comigo, mas seu pai me impediu… — Ela disse encolhendo os ombros.— Ele não deixou? Como assim? — Perguntei, estava sentada na beira da cama.— Eu não aguentava viver daquele jeito. Ele bebia todos os dias, além disso, tratava muito mal com gritos e… — Ela virou o rosto e abaixou a cabeça. Noto que caiu uma lágrima no seu rosto.— Mãe… — Me aproximo colocando a mão no teu ombro. Ela virou o rosto para mim, depois ergueu sua mão para secar a
Estou sentada sobre a cama. Estou lendo um romance que amo. After, da autora Anna Todd. Apesar de falarem mal desse livro, eu amo. Mas não consigo sair do primeiro parágrafo, não paro de pensar no que aquela doida disse. Fecho o livro e coloco no canto. Meu estômago começou a fazer barulho, acho que estou com fome. Não queria descer e dar de cara com ela. Mas estou com fome. Quer saber? Vou descer e comer algo. Levanto da cama e vou até a porta, abrir e sair do quarto. Deixo encostada caminho até as escadas. E quando estava descendo o olho para a direção da porta, noto que a Guilia está na porta, parece que está fazendo com alguém? Então me aproximo indo até ela.— Está falando com quem? — Pergunto, estou perto dela. Virou o rosto e me viu, seu semblante mudou.<
Último capítulo