Nem a morte

Capítulo 16

Lucia Bianchi

O quarto parecia pequeno demais para conter o calor que me consumia. Eu ainda sentia o gosto da boca dele na minha, e o coração não encontrava ritmo certo. Vinícius me observava como um predador observa a presa, mas havia ternura escondida naquele olhar verde que me arrepiava até os ossos.

Ele passou a mão pelo meu rosto, depois pelo meu pescoço, descendo até os seios. O toque não foi apressado — era quase como se me conhecesse há anos e soubesse exatamente onde pousar cada dedo. A respiração dele roçava minha pele, e eu estremecia.

— Você é tão macia... — murmurou, como se falasse consigo mesmo. — Quero cada parte de você.

Senti os dedos dele deslizarem pela minha barriga, lentos, traçando um caminho que me deixou sem ar. Quando chegaram mais abaixo, meu corpo inteiro travou. Eu não sabia o que esperar. Nunca tinha sentido nada parecido. Mas não me afastei.

Ele percebeu minha hesitação, sorriu de canto e roçou os lábios no meu ouvido.

— Confia em mim, bella
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