Depois de um tempo, percebi que estávamos nos aproximando de uma área rural, a cidade com os grandes prédios começaram a ficar para trás.
— Para onde estamos indo?
— Para casa.
— Que casa? Você mora no meio do mato?
— Qual o problema? Pelo que sei você passou a vida reclusa nos matos, longe da civilização.
— Com essa roupa toda engomadinha, e essas mãos de seda, é impossível você morar em um lugar assim.
— O que você está tentando me dizer com isso? Você acha que eu não sei capinar, ou fazer uma plantação descente?
— Acho que você nunca sujou as mãos com terra.
— Ah, cala a boca.
Ele disse estressado, típico de alguém que não aguenta ouvir a verdade.
Comecei a rir da cara dele, mas não falei mais nada.
Chegamos na estrada de uma fazenda, havia dois homens que abriram a cerca para o carro entrar.
Pegamos um caminhão de pedras, e ao redor havia cavalos, vacas, árvores e uma imensidão de terras...
— Que lugar lindo.
— Que bom que você gostou, é aqui que você