Emma.
Quando chegamos ao hotel foi como outra bomba explodindo em nossa mente. Gregory caminhava de um lado ao outro no quarto, com o rosto vermelho, enquanto gesticulava com o seu advogado sobre a situação. Deveríamos estar nos divertindo agora, mas eu me sentia presa sem poder aproveitar.
— Não podemos sair da cidade – ele jogou o celular em cima da cama e passou a mão sobre o rosto. – Não podemos voltar para casa também, não enquanto a polícia espanhola não nos liberar.
— Isso pode levar meses – eu disse, com o desânimo me abatendo – vamos retirar a queixa então.
— As coisas não são tão simples assim, Emma – ele bufou, levantando a cabeça em direção ao teto como se implorasse por socorro vindo dos céus. – Vamos aproveitar a nossa viagem. Eu não vou permitir que o Edward tire isso de mim também.
Corajosamente, Gregory segurou na minha mão e saiu me compelindo para fora do quarto. Não o questionei, confiei na sua decisão, embora meu coração saltasse descontroladamente no peito, temen