Sofia suspirou, sentindo o peso da situação sobre seus ombros. Justo agora que estava se acertando com Luca, Enola surgia para atrapalhar tudo. Não poderia mais adiar, precisava contar a verdade para ele.
— Amor, podemos conversar?
Luca sorriu ao ouvi-la chamá-lo assim.
— É tão bom ouvir você me chamar de amor... Repete, por favor. Eu amo ouvir isso.
Eles estavam na porta do escritório quando Luca começou a beijá-la, empurrando-a suavemente na direção do quarto. Assim que chegaram, Sofia se afastou, determinada a manter o foco.
— É sério, amor, preciso mesmo falar com você.
— Pode ser daqui a dez minutos?
Ela franziu a testa.
— Por que você quer dez minutos?
A resposta veio mais rápido do que ela esperava. Luca avançou sobre ela, sem dar espaço para argumentos. Só trinta minutos depois, com muita insistência, Sofia conseguiu fazê-lo se sentar na cama para ouvi-la.
— Já que não posso te fazer delirar e gritar meu nome mais algumas vezes... Fala então, amor, estou ouvindo.
El