— Papai, papai... — a criança correu por toda a casa, sem cuidado algum, quase se batendo nas pilhas de livros ao longo corredor. Suas mãos estavam apertadas em forma de concha, esticadas para cima para que não batesse em nada.
— Na cozinha! — uma voz masculina soou do outro lado da parta.
— Pode abrir pra mim? Minhas mãos...
O homem robusto, alto e barbudo abriu a porta como foi pedido e a criança correu para lhe mostrar o que trazia em meio às palmas curvadas.
— Olha o que eu achei — ele separou os dedos bem devagar, revelando o que havia naquela pequena redoma. Pequenas e finas patas se ergueram para a luz, buscando uma forma fácil de escapar. — Ele se chama Timothy!
— O que temos aqui? Um escaravelho! — o homem pegou o besouro das pequeninas mãos do garoto e o colocou no chão. Enquanto observavam, agachados, as voltas que o escaravelho dava em volta de si mesmo, buscando um caminho p