Ficou próximo à porta, como se não soubesse se entrava ou saía junto de Sandra que fingia entregar algum lenço para minha mãe.
Eu apertei mais forte a mão de Christine, porque sem ela eu teria explodido, e minha voz saiu quebrada, mas firme
Elas já estavam me irritando.
_Mãe… por favor, vaza!sai daqui, por favor
Ela respirou fundo, contrariada, e pela primeira vez em muito tempo se calou diante de mim, voltando-se para Renato e saindo
_ Vamos cuidar dos preparativos.
E saiu, deixando o peso da ausência dela tão sufocante quanto a presença.
Eu só apoiei a testa no ombro de Christine, exausto, e sussurrei perdido
_Agora acabou… não tenho mais nada, Chris.
Eu nunca senti o amor da minha mãe ou do meu pai, a pessoa que mais me fez feliz foi meus avô, o que eu faço sem ele?
Ela me afastou apenas o suficiente para segurar meu rosto entre as mãos e pude ver havia uma força ali que eu não tinha, ela era mesmo um porto para mim
_Tem a mim, Enzo… Enquanto eu respirar,