Quando terminei de me preparar, sentei e uma lágrima escorreu pelo meu rosto.

Soltei um soluço, seguido de um suspiro longo e fechei os olhos pensando no que seria se aquilo continuasse até hoje.

Quase quatro meses sem vê-lo.

Sem ouvi-lo… Desviei todas as chamadas e mensagens dele para outro número qualquer.

Mas, no fundo, sentia tanta saudade quanto raiva daquele idiota!

Como ele podia duvidar dos sentimentos que tem por Sandra, me colocando no meio… Sabíamos que estávamos sendo egoístas e, ainda assim, transamos com tanta intensidade?

O que me fez duvidar dos meus sentimentos também.

Chorei o que tinha de chorar, respirei fundo e ajeitei a maquiagem pesada.

Que agora era como Uma máscara tentando me dar Outro rosto.

Saí e entrei no táxi.

No hotel, subi e bati à porta do cliente.

Ele me recebeu com um abraço e logo começou a beijar meu pescoço, me levando até a cama.

Tirou minha roupa às pressas.

Desfez a fivela do cinto, puxou o pau mole e colocou o pres