ENZO NARRANDO
Lembro claramente que o corpo de Christine tremia contra o meu, com o suor um do outro grudado nas nossas peles, e o coração ainda em disparado, que pude sentir.
Pois já estava completamente sóbrio, acho que toda bebedeira passou quando ela me disse que era Virgem e eu entrei nela.
Eu amei pra car*lho entrar nela!
Filho da mãe,Enzo Costa! Você é um filho de uma ostra!
Lutei com meu subconsciente e minha dor de cabeça até não mais resistir e
a segurei por alguns minutos ali, no carpete frio do quarto, como se pudesse prolongar aquele instante para sempre.
Mas a ressaca do álcool já pesava nos meus músculos, e a exaustão me arrastava.
A última coisa que lembro é o cheiro dela misturado ao meu, e o jeito como sua respiração descompassada embalava o silêncio naquele quarto.
Quando abri os olhos, a claridade do outro dia já atravessava as frestas da cortina e a cama, onde eu tinha a colocado a noite ao meu lado estava vazia.
_ Quê? Isso foi…
Olhei em vo