Ana arqueou uma sobrancelha, provocativa.
_Claro, não é hora… nunca é! Mas eu vou estar aqui para ver até onde essa farsa vai durar.
respirei fundo, evitando responder, porque se abrisse a boca talvez pioraria tudo.
Enzo caminhou até mim, me pegou pela mão sem pedir e, ignorando completamente os olhares da sala.
_Boa tarde a todos.
E me puxou pelo corredor quase me arrastando, até que atravessamos portas demais e chegamos enfim ao quarto dele.
Lá dentro, ele soltou minha mão e bateu a porta com força.
_Entendeu agora? -disse, voltando-se para mim._O que eu preciso não é que você arrume confusão com a minha mãe. Eu preciso que ela goste de você. Que ela veja em você uma escolha melhor do que Sandra. Se não, nada disso vai funcionar.
_Goste de mim? -cruzei os braços, rindo com desdém. _Ela mal gosta de você, Enzo. O problema não sou eu, é o drama da sua mãe em querer a nora perfeita.
Ele passou a mão pelo cabelo, impaciente.
_Se ela não aceitar que gosto de outra