Arthur
Eliza continua me olhando, mas por fim decide falar:
— Que eu o encontrasse amanhã às 17h no porto.
— E o que respondeu?
— Que eu não iria. — ela diz sem jeito
— Mas você vai a esse encontro.
— O quê? Você só pode estar louco, Arthur. Eu não quero ir. — ela diz apavorada e seu olhar era de espanto com minha atitude
— Você vai ir, mas não irá sozinha. E não pergunte mais nada. Agora venha, vamos voltar para o salão principal. Devem estar sentindo nossa falta. — disse segurando sua mão e entrelaçando nossos dedos
Nos aproximamos de todos no salão e começamos a conversar assuntos aleatórios. Estávamos todos felizes e sorridentes até o maldito do André chegar carregado de irônia e deboche.
— André! Filho! Sente-se aqui conosco. — meu pai o chama
Ao dizer isso sinto Eliza mudar completamente de cor, ficando totalmente pálida. Segurei em sua mão e ela encostou sua cabeça no meu ombro tentando disfarçar o seu desconforto.
— Não acha que está bebendo demais, André? Este já é o quarto