CAPÍTULO OITO
Vanesey sentiu a carruagem se mover. Estava sendo levada para algum lugar.
— Jamais ouse me desobedecer novamente, terei que castigá-lo por sua insolência diante dos outros! — gritou Richard.
Loud ergueu-se.
— Vá buscar provas, Loud! — Richard ordenou.
Vanesey olhou pela janela, debruçando-se.
— Sim, meu senhor. E, após uma reverência, saiu.
A carruagem seguia rapidamente e logo ela viu o cais distante.
O caminho era uma subida, não havia nada na estrada. Os pássaros cantavam e o som de uma cachoeira predominava no ambiente junto com o som da carruagem. Seus olhos pesaram e ela sentiu o sono a dominar, mas precisou focar no trajeto.
A casa surgiu diante de seus olhos quando desceu, sendo puxada pela corda no pulso.
Guiada pelo homem de bigodes, veio uma mulher bem-vestida que surgiu na varanda e colocou as mãos no peito.
Ao parar diante dela, a mulher tocou seu rosto e olhou para ele.
— Ele deve estar bastante zangado por causa do rosto. Um homem não deve bater em uma