CAPÍTULO NOVE
CAPÍTULO NOVE

A entrada dos cozinheiros estava ali. Vestida de homem, caminhou calmamente para a porta, mas o guarda a parou.

— Já não entrou com seu amigo? — Falou o homem, confuso.

Ela tossiu e forçou a voz.

— Se tivesse entrado, não estaria aqui.

O guarda tomou outro gole, e ela atirou uma garrafa para ele.

— Cortesia.

Ela disfarçou, olhando para uma das meninas de distração. O homem se distraiu e Nesey entrou.

A prisão parecia vazia, não havia movimentos. Ela passou por várias áreas. Havia guardas jogando. Lembrava do que haviam dito sobre horários.

Caminhou por entre as celas, olhando uma por uma, fingindo ser um guarda. A sorte quis que ela encontrasse Jenear.

Jenear estava deitado na cela, havia alguém jogado num canto, enrolado em capuz sujo e velho.

— Jenear! — Ela o chamou, fora da cela.

— Quem me chama? — Ele se levantou às pressas.

— Vanesey de Hert.

Ele se aproximou, buscando a luz.

— Menina! Como é possível ainda estar viva?

— Não importa. — Ela começou a procurar a chav
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