37. Enquanto isso em Altheya.
Em Altheya, a manhã despontava vibrante, como de costume.
As ruas transbordavam vida: comerciantes gritavam ofertas, crianças corriam rindo entre barracas coloridas, bardos dedilhavam suas liras em esquinas animadas, e o aroma de pão fresco e flores recém-colhidas se espalhava pelo ar.
As fontes de água mágica, que brilhavam sob a luz do sol, lançavam arco-íris sobre as praças movimentadas.
O burburinho incessante das conversas, o tilintar de moedas, os cascos dos cavalos sobre o calçamento dourado — tudo indicava que a capital de Altheya estava mais viva do que nunca.
Porém, sob essa agitação encantadora, algo sutil pairava.
Uma tensão invisível, como o fio de uma lâmina oculta sob um manto de seda.
No coração da cidade, a grande Torre de Arpid erguia-se solene como uma sentinela antiga.
O mago ancião, isolado em seus aposentos superiores, mergulhava cada vez mais fundo em seus estudos.
Desde que Kaelara deixara em suas mãos aquele colar enigmático, Arpid não encontrara desca