Sienna aguardou, com paciência, o momento em que seu irmão voltaria a falar.
Não demorou muito, embora ele continuasse olhando para fora quando tornou a falar, mais como se estivesse conversando consigo mesmo:
— Eu e Serena brigamos porque ela se cansou de que eu adiasse tanto meu retorno ao Brasil. Ela não entende as minhas obrigações — lamentou Stephen, entristecido por compreender a namorada melhor do que ela o compreendia.
A irmã balançou a cabeça:
— Não se pode culpá-la, não é mesmo? Se estivesse no lugar dela, e meu novo namorado viajasse, dando diferentes desculpas para adiar sua volta a cada telefonema, eu também ficaria aborrecida.
Stephen a encarou, os olhos claros arregalados:
— Eu não dei desculpas! Minhas razões foram todas reais, e bem sérias.
Sienna revirou os olhos. Ah, homens!
— Sim, a questão de Brasília, o seminário na Argentina, o ataque cardíaco do vovô, tudo bem.
— Então vim passar as festas de fim de ano aqui para ficar com ele mais um pouco, já que os médicos p