248. Sem justificativas
Joseph
— Você também foi a manicure, meu irmão não me disse nada — fala Elsie enquanto terminam de colocar a mulher sentada na cadeira, amarrando-a para que não exista a possibilidade de ela fugir.
— Vocês têm que me soltar, isso é um crime e... — Sem esperar que Kamila continue falando um monte de besteira, Elsie acerta a sua face com um tapa forte. — Sua vadia.
— Nunca disse que não era uma vadia — contrapõe minha irmã com um sorriso no rosto. — Mas quem é você para falar sobre crimes? Planejou toda essa merda, fez uma bagunça na vida da minha mulher. Entregou a minha cunhada para um desgraçado.
O som da mão dela atingindo o rosto de Kamila soa forte mais uma vez.
— Tem sorte de ainda ter a sua língua — avisa Elsie. — Por que está pensando tanto em crimes e num monte de bobagens quando foi aquela a começar com algo que não poderia suportar?
— Por que está aí parado deixando ela fazer isso comigo? — berra Kamila.
Não entendo o que a leva a considerar que eu serei de alguma ajuda na s