Sarah.
Cinco dias depois...
— Como você está, Sarinha? Se sente melhor? — Alexandre perguntou, entrando na cozinha onde eu preparava a comida da Cristal.
Já tinham se passado cinco dias desde o enterro do meu noivo, mas, por mais que os dias se passassem de forma rápida, eu ainda estava presa no dia do enterro e a dor por sua perda era terrível.
— Ainda não acredito que ele se foi — minha voz embargou e Alê veio me abraçar.
— Não fica assim, maninha, Gustavo não gostava de te ver chorar. — falou, mas sua voz também estava embargada.
Gustavo era seu melhor amigo e eles se conheciam há anos. Era doloroso para ele também a perda do amigo.
— Hoje é a leitura do testamento dele. — avisou.
— Eu sei e você vai comigo. — intimei.
— Nunca te deixaria sozinha. — falou, sorrindo e beijando minha testa.
Terminei de fazer o almoço da minha filha e fui pegá-la para lhe dar comida. Depois de alimentá-la, brincamos com ela um pouco e fui lhe dar banho para levá-la para a casa da Amely.
Cristal iria fi