Henrique.
— Que merda! — gemo ao colocar o algodão com antisséptico no rosto.
Acabara de chegar em casa, mesmo com toda a dificuldade que saí daquele hospital após ser surrado por aqueles selvagens, eu consegui entrar em um táxi e ser deixado na porta do meu apartamento. Amanhã, eu voltaria lá para pegar meu carro.
— Aqueles brutamontes dos irmãos da Sarah estragaram meu belo rosto — bufo e tiro minha roupa para tomar banho.
Tenho um pouco de dificuldade, pois estou todo dolorido e o mais simples dos movimentos faz com que tudo doa.
— Como vou aparecer assim na casa do meu irmão amanhã? Minha mãe vai me matar. — Resmungo, jogando a calça no chão e indo abrir o chuveiro.
— Ai… — gemo mais ainda ao tocar na minha barriga. Dois socos no estômago e eu mal consigo respirar.
Porra!
Eu nada fiz para merecer essa surra, a Sarah, que se alterou sozinha. Porra, eu só queria saber se o filho que ela espera é meu e não há nada de mal em querer saber isso. Transamos e usamos camisinha, mas nenhum m