Sarah
— Ai — gemo ao tentar mexer minha perna.
Talvez eu a deva ter quebrado. Minha cabeça também doía.
Não deveria ter saído correndo daquele jeito. Fui imprudente.
— Meu bebê — começo a chorar quando a realidade do que tinha acontecido me vem à mente.
Coloquei em risco não só minha vida, mas também a do bebê ainda em meu ventre.
— Que bom que já acordou, irmã. — A voz aflita de Alexandre me fez abrir os olhos e olhá-lo. Ele estava sentado em uma cadeira próxima à cama de hospital na qual eu me encontro.
— Não se preocupe, ele está bem. — Me tranquiliza ao constatar o pavor em meus olhos e minha mão acariciar minha barriga.
— Mesmo? — Ele faz que sim com a cabeça e me dá um lindo sorriso, enquanto aperta minha mão.
— Eu me machuquei muito? Por quanto tempo eu dormi?
— Você deslocou o joelho direito, fraturou um dedo, teve arranhões nos braços e na perna esquerda, também teve um pequeno corte na cabeça — relata tudo o que sofri ao ser atropelada. — Você dormiu por um dia inteiro. Ra