Sarah.
Minutos antes…
Olhei aflita para Agatha e clamei internamente para que ela me dissesse que nada de tão grave havia acontecido com minha filha.
— Me desculpe, senhorita Sarah. Meus pais não puderam ficar com meu filho hoje e eu tive que trazê-lo comigo, como a senhora sabe. Eles estavam brincando no quarto dela. Cristal estava andando pelo quarto e, ao tentar agarrar um ursinho que estava em cima da cômoda, agarrou-se à mesinha ao lado dela. Foi questão de segundos, dona Sarah, eu tentei ser rápida, mas a mesinha com o abajur caiu sobre ela e cortou seu rostinho. Perdoe-me — ela chorava, agarrada ao filho que, ao ver a mãe chorar, passou a chorar também.
Eu estava aflita, mas entendi que ela não teve culpa e que isso poderia ter acontecido até comigo. Respirei fundo para me acalmar e acalmá-la também. Ficar desesperada não resolveria nada e sua aflição só estava me deixando mais angustiada.
— Calma, Agatha, a culpa não foi sua. Já era para eu ter tirado aquela mesinha do quarto d