«Disse-te que ia funcionar. Está feito.»
«Agora terei que suportar a ira dele.»
«Não te preocupes demasiado com isso, fiz isto com muito cuidado.»
«De que falas?»
«Já te darás conta. Abri-te a porta, tens que te mexer. Ficas-te demasiado nas sombras. Ou aproveitas agora ou fazes o que quiseres. Para mim, o jogo está encerrado.»
«De verdade dás medo.»
Leonard tocou à sua porta depois do meio-dia. Na verdade, queria fazer coisas por ela. Desde que descobriu que era sua filha, sua e de Philippa, não conseguia pensar noutra coisa. Talvez porque a tinha gerado com amor, talvez porque se sentia culpado de tudo o que tinha feito, ou talvez para tentar remediar o que quase fez. Não o sabia, mas o impulso de estar para Deanna era mais forte.
Deanna o deixou passar. Levava-lhe algumas coisas, porque supôs que se teria ido daquela casa com pouco e nada. Ela agradeceu-lhas. Ofereceu-se para a levar a Philippa, mas Deanna tinha falado com ela por telefone naquela manhã, inventando-lhe uma desculpa