Os tinha despertado a insistência de mensagens que entravam sem cessar no telefone de Deanna, já eram ao redor das 9. Estava tão cómoda a dormir sobre ele que se aborreceu com o som persistente, não queria se mover. Finalmente, esticou a mão e alcançou o aparelho. Uma fileira interminável de notificações: Leonard, Leonard, Leonard, Leonard.
«Olá, Deanna. Estás acordada?»
«Deves seguir a dormir.»
«O que ocorreu ontem à noite com o imbecil?»
«Por que não respondes?»
«Se te fez algo, vou o matar!»
«Não me diz que estás aí com ele.»
«Liga-me.»
«A sério.»
«Liga-me ou ligarei para a polícia.»
«O que sucede?» perguntou-lhe Daniel, apenas desperto.
«É Leonard, quer ligar para a polícia… Melhor o ligo ou enviará 200 mensagens mais…»
«Mmmm…»
Se esticou um pouco antes de se levantar e sentiu um pouco de frio ao abandonar o calor da cama. Lhe ligou enquanto procurava algo para vestir.
«Leonard!»
«Bem, bem, ao fim te lembras de que tens pai!… Estás bem?»
«Sim, está tudo bem, deixa de te preocupar.