Olhei as barracas montadas em círculos, observando as mais próximas não voando somente por conta do peso das pessoas dentro. Eliardo tinha razão... Dentro delas era o lugar mais seguro. No entanto eu sabia que alguém não estaria seguro... Porque tinha pânico de ficar trancado.
Vi o vulto dele próximo de onde estava a fogueira, de onde já nem saía sequer fumaça. O raio pareceu cair próximo e o estrondo foi gigantesco. Senti meu corpo inteiro estremecer... Ainda assim andei firmemente na direção dele, sentindo meus cabelos encharcarem com os pingos frios e tão fortes que chegavam a machucar.
- Você... Não tem medo de chuva... – Falei, sentindo a água molhar totalmente meu corpo.
- Não... Mas você tem de tempestade. – A voz de David estava rouca.
- Eu tenho... Tenho muitos medos, assim como você. Porém não quero mais senti-los.
- Andress entrou na sua barraca... – Disse em tom fraco.
- Andress pode entrar em qualquer lugar, David... Mas num eu