Thalia.
— Sim, o conhece? — Minha expressão ainda era confusa e olhei na direção do meu namorado, que já estava a um passo de nos alcançar.
— Ele é o...
— Vagner Trindade. Que bom te ver. — Marcelo o cortou e depois agarrou minha cintura com possessividade e tomou meus lábios em assalto, dando-me um beijo possessivo.
Senti que ele queria marcar território, mas preferi não criar caso por isso. Estava cansada e com fome, depois teria uma conversa com ele sobre sua possessividade no meu trabalho.
— Senhor Marcelo...
— Vilard, eu posso ver que se lembra de mim. — Pegou a mão de Vagner e a apertou com uma força maior que o necessário, o que acarretou uma careta do gerente geral do resort.
A expressão de Marcelo ainda era fechada, seu maxilar estava travado e sua postura exalava tensão. Os dois trocaram olhares e Vagner focou em mim. Não entendi essa interação, mas antes que questionasse algo, Vagner se despediu e foi embora.
Vi-o entrar no carro e sair cantando pneu.
— O que foi isso? Você