Depois daquela noite tranquila e cheia de significados, acordei com uma sensação boa. Nicolas e eu tínhamos conversado por horas sobre livros, música e, surpreendentemente, nossas vidas.
Depois do café da manhã, Ethan perguntou se poderíamos andar de skate novamente, e eu disse que hoje tínhamos muita coisa para fazer.
— Tudo bem, tia Jujubinha. Mas você promete que vamos depois? — ele perguntou com olhos brilhantes.
— Prometo, pequeno. Agora vai escovar os dentes, temos que ir para a escola.
Depois que ele saiu, Nicolas apareceu na sala, já vestido para o trabalho. Ele parou por um momento, observando-me.
— Por que Ethan está meio cabisbaixo?
— Ele queria ir para a pracinha hoje e eu disse que não dava.
Ele assentiu, entendendo a situação. Antes que pudesse dizer algo, o celular dele tocou. Sua expressão fechou instantaneamente.
— Preciso atender — disse, afastando-se.
Enquanto ele falava no telefone, peguei meu próprio celular para revisar minha agenda do dia com Ethan. Ele parecia