Jhulietta Duarte
O silêncio do quarto era reconfortante. Meus olhos já estavam quase fechando quando o toque insistente do celular vibrou na mesa de cabeceira. Soltei um resmungo, virando para o lado e estendendo a mão para pegar o aparelho. Quem poderia estar ligando a essa hora?
Meus olhos semicerrados se arregalaram ao ver o nome de Renata brilhando na tela. Sentei-me rapidamente, a preocupação despertando cada célula do meu corpo.
— Renata? Aconteceu alguma coisa? — perguntei, minha voz ainda rouca de sono.
Do outro lado da linha, ela soltou um suspiro pesado.
— Finalmente contei para o Eduardo. — Minha disse e ficou muda esperando que eu dissesse algo.
Meu corpo relaxou um pouco ao ouvir isso, mas, ao mesmo tempo, fiquei alerta. Havia um peso na voz dela que indicava que a conversa não tinha sido nada fácil.
— Meu Deus, amiga! Finalmente! Como foi?
Ela bufou.
— Péssimo. Uma das piores reações que eu poderia imaginar.
Minhas sobrancelhas se uniram automaticament